Suplemento Cronica 635 – A Noiva ‘infiel’ De França

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Uma onda de gelado gelando as entranhas dos franceses, no passado término-de-semana. Segunda-feira, os tiritando termômetros marcavam menos 3 graus em Paris colorida de cinza, menos 10, os românticos Vosges e na Córsega lembravam, afinal, a cor da neve.

Não ia permitir Nicolas Sarkozy, o Napoleão hipervitaminado, que a respondona meteorologia amoratase o otimismo de seus compatriotas durante suas primeiras Natal no Eliseu. O parque de diversões Disneyland, perto de Paris, foi socorrida versão da floresta encantada. Menos tradicional é agitado currículo amatorio e vital que oferece a nova Mata-Hari do Eliseu.

Um colecionador de conquistas fugazes-entre eles Mick Jagger e o ex-primeiro-ministro Laurent Fabius, capaz de declarar: “Embora tenha namorado, nunca me sinto combinado. Sou como um kamikaze com uma única obsessão: viver, viver e viver”. Em um arranque algo mais lírico, Sarkozy se sinceró ao longo da última campanha eleitoral: “O amor é a coisa mais interessante para mim”. “Só depois de as pesquisas de popularidade”, bisbiseó à imprensa um de seus mais próximos colaboradores.

Com o anúncio de fósforo presidencial com Carla Bruni, satisfaz ambos os anseios de um golpe. Enche teu palaciana alcova, vazia desde que, há dois meses, publicar teu divórcio com sua ex-mulher, Cécilia Ciganer. E ganha o aplauso de um 56% dos franceses, de acordo com um inquérito publicado em sexta-feira pelo Le Figaro. Quatro pontos a mais que 52% com o que conquistou a presidência. E 5 por cima dos guarismos da semana anterior, em que roçou na primeira vez a garrafa meio vazia.

Não é a primeira vez que o maquiavélico Sarkozy usa seus (des)amores como impermeável em pleno chuviscos político. Se o teu idílio com Bruni tem servido pra conjurar as avaliações de tua idem Gaddafi, a separação de Cecilia lhe serviu pra usurpar-lhe as capas dos sindicatos após uma greve do transporte que paralisou a nação.

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Na engrenagem da machine Sarkozy não há acaso. Apenas uma prática única de produzir, controlar e endireitar o detalhe com fins políticos. Se outros mestres da intercomunicação de massa seguiram ao ditado das receitas de seus druidas da propaganda, como o ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, com teu guru Alastair Campbell, Nicolas Sarkozy preferir guiar-se pelo teu cheiro.

E poucas vezes falha. Seus conselheiros souberam do passeio acompanhado do chefe por Ou melhor que quando a página de Internet do semanário L’Express lançou o apito no domingo à tarde. Alguém tinha avisado -e não foram eles – um punhado de paparazzi.

Com bastante cautela para que, em troca, nem um jornalista estivesse presente. Uma circunstância que foi denunciado o comitê de redação de Paris-Match, publicação rainha do couchê, cuja capa desta semana diz: “Na existência de Nicolas Sarkozy”.

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